Segunda fase da Operação Desmonte é deflagrada no Espírito Santo

22 de janeiro de 2019 14:27


Na intenção de coibir o tráfico internacional de armas no estado do Espírito Santo, a Polícia Federal, deflagrou nesta terça-feira (22) a segunda fase da Operação Desmonte, sob o comando do delegado federal Lorenzo Esposito. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no município de Cariacica, localizado na Grande Vitória.

 
De acordo com o delegado responsável pela força-tarefa, o grupo criminoso apontado nas investigações também tinha envolvimento com o tráfico de drogas. “Conseguimos identificar destinatário e fazer um flagrante. Passado o tempo, usando as técnicas de investigação, a gente percebeu que essas armas tinham como destino um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas. No estado, existem muitas disputas de território desses grupos para tráfico de drogas”, explicou Lorenzo Esposito.


A expectativa é que a operação tenha mais uma etapa. “Desejamos que tenha mais uma fase para a gente encerrar essa atribuição e prender todos os envolvidos”, ressalta Esposito. 

Desmonte teve início em 2016

A primeira fase da operação aconteceu em 2016, quando um homem foi preso em flagrante pela Polícia Federal com partes de fuzis calibre 556 e 15 carregadores de munição dentro de uma caixa de andador para idoso, importado dos Estados Unidos. Nessa ação, os policiais se depararam com diversos documentos de identidade e carteiras nacionais de habilitação adulteradas.

Outras ações na repressão ao tráfico de armas

O delegado Lorenzo Esposito também relembrou de outras ações da PF no combate ao tráfico de armas no estado. Em agosto do ano passado, três  homens foram presos em Cariacica, durante uma operação, onde foi identificado um armeiro, responsável por fabricar a adulterar armas para o grupo criminoso, um lojista, que vendia munições irregularmente e o líder da quadrilha, que fornecia as armas e munições para criminosos.


Ele conta como surgiu essa investigação. “Estávamos apreendendo um grande número de armas com sinais de adulteração e adaptação caseira. Conseguimos identificar esses suspeitos, fizemos uma investigação e durante essa investigação apareceram mais dois alvos: um intermediário, responsável por fazer as vendas; E um terceiro que era um lojista que estava vendendo munição para as pessoas sem autorização legal.”