PF busca investigar comércio ilegal de obras feitas com marfim

15 de setembro de 2020 11:59

A Polícia Federal vai investigar o tráfico de membros de animais exóticos e sua introdução em território nacional, ilegalmente, a partir do que encontrar, nesta terça-feira (15), durante o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão na capital de São Paulo.

A Operação Marfim foi deflagrada pela PF em cooperação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com a Polícia Ambiental do estado de São Paulo. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal.

A operação busca investigar crimes de contrabando ou receptação dolosa qualificada, envolvendo importação, comercialização e aquisição de marfim ou obras de artes feitas com a matéria que forma os dentes dos elefantes.

Já foi constatada a comercialização de objetos com aparência de marfim em barracas de Feira de Antiguidades realizada, aos domingos, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) e, em espaço livre do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP).

A extração e o comércio do marfim constituem as principais causas do decréscimo na população de elefantes, especialmente, na África. Diversos governos pelo planeta já proibiram o seu comércio, mas, ainda, assim, mais de 50.000 elefantes são mortos, anualmente.

A ação da PF coincide com o desencadeamento da Operação Internacional “Thunder” organizada em conjunto pela Interpol e pela Organização Mundial das Aduanas.

Com informações da Agência PF