MP apura furto a vítimas da Gol

8 de agosto de 2007 12:02

Exatos nove meses e cinco dias após a morte dela, a Finasa – do Banco Bradesco – financiou irregularmente, em nome da vítima, um automóvel Gol, em Brasília. O empréstimo foi de R$ 20.432, e a família de Maria das Graças só foi informada da operação fraudulenta há pouco mais de um mês, por causa do atraso no pagamento da primeira parcela do empréstimo. Os documentos pessoais de Maria das Graças sumiram por ocasião do acidente.

O promotor Diaulas Costa Ribeiro, do MP-DF, quer saber se os falsários usaram os documentos desaparecidos por ocasião do acidente, ou se a fraude foi feita por quadrilhas que costumam agir tomando como base dados constantes de certidões de óbito.

Joana Batalha Ignácio, psicóloga e agente da Polícia Federal de Manaus, morta aos 28 anos na tragédia da Gol, é mais uma vítima da pilhagem aos mortos do vôo 1907. O controle financeiro das lojas Riachuelo informou ontem ao tio de Joana, o advogado Luiz Gonzaga Faria, que o nome da sobrinha consta do cadastro de devedores da empresa.