Ocorreu na última sexta-feira (18) a formatura do 55º Curso de Formação Profissional para o cargo de agente de Polícia Federal. Cerca de 600 novos policiais concluíram o curso que se iniciou em agosto de 2015.
O Curso de Formação Profissional é a última etapa do concurso pra ingresso nos cargos da Polícia Federal. Tem duração de quatro meses e meio, integra disciplinas operacionais e teóricas com o escopo de desenvolver e aprimorar as competências necessárias e possui caráter eliminatório.
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia federal (ADPF), Carlos Eduardo Miguel Sobral participou como convidado da solenidade de formatura. “Foi uma cerimônia muito bem organizada e emocionante. Parabéns a todos os formandos, espero que possam realizar um ótimo trabalho ao nosso país”, comentou o Delegado.
O ex-ministro do STF e patrono da 55ª turma, Carlos Ayres Britto, presente na cerimônia, discursou para os formandos, motivando-os a agirem sempre de acordo com a Constituição Federal.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo esteve presente na formatura e falou sobre a importância da Polícia Federal na luta pela democracia republicana no país. “Graças ao empenho da PF, pessoas até então inalcançáveis pela Justiça estão respondendo pelos seus atos, consolidando assim o princípio constitucional de que todos são iguais perante a lei”, afirmou o ministro.
Apesar do ingresso dos novos policiais, persiste a grande carência de servidores da Polícia Federal, como explica o presidente da ADPF. “A instituição tem, atualmente, um déficit de cerca de 5000 agentes administrativos e 2000 agentes de Polícia federal e escrivães de Polícia Federal, além de cerca de 500 vagas para o cargo de delegado de Polícia Federal. Essas vagas não foram supridas em razão da suspensão dos concursos públicos para a instituição. Esperamos que o reconhecimento dos relevantes serviços prestados pela Polícia Federal não fique apenas na esfera do discurso e comece a se tornar realidade com a consolidação de sua autonomia orçamentária e financeira. É o que a sociedade brasileira espera e merece”.
